quarta-feira, 15 de julho de 2009

Grandes Contos Mobral - O Paladino Motoqueiro - Primeira Parte

Centenas de anos após o término da Guerra Santa apenas um homem se manteve adepto da antiga ordem dos lendários cavaleiros que eram intitulados Paladinos. Seu nome: Marlos Cagno. Sua missão: ser um intrépido cavaleiro. Seu cavalo: uma CG 125 c.c. ano 1978, modelo 1979.
O ano era 1987 e não havendo um indígena sequer para catequizar nas Américas, um puto que fosse ainda pagão, autenticamente vestindo uma camiseta da FUNAI, decidiu passar sua jurisdição para outras terras. Jogou sua motocicleta no porão de um navio pesqueiro e partiu para a Austrália onde teria a missão de converter aborígines que viviam nos desertos Australianos e ainda estavam convertidos ao judaísmo, desde a primeira aparição de Cotonete Justus no programa ‘O Aprendiz’.
Depois de varias semanas comendo o pão que o Pedro de Lara amassou entre as nádegas, tendo que pagar seu translado passando Óleo de Peroba Kulumglumdum® no torso flácido dos marinheiros suecos que compunham a tripulação, finalmente desembarcou nas terras de Crocolido Dandy e pode acelerar sua motoneta endiabrada.
Infelizmente porém, em um momento de solidão, um dos membros da tripulação havia introduzido suas gônadas no escape da ‘Poderosa’ e não tendo conseguido retirá-lo, simplesmente as deixou ali, ocasionando uma pane em seu sistema de combustão.
Desolado, desamparado, desvairado e com a barba por fazer, Cagno se viu obrigado a recorrer aos hábitos pecaminosos do oriente, passando a barganhar no setor mercantil com o intuito de conseguir ao menos uma lambreta para poder continuar sua missão.....continua....

Foto de Marlos Cagno em 1986.


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